Interstícios de vida em blogue ausente
Blogo, logo existo!... Mas será que vivo nessas alturas?
O que me inspira a blogar: a minha vida ou a ausência dela? Convoco a imagem excessiva, certamente bem viva na memória colectiva, do Ground-Zero para dar uma ideia do que por vezes sinto ser a minha não-vida actual: no meu caso, uma extensa área de destroços, para qual têm faltado projectos consistentes de reconstrução, mas sobrado hesitações para dar e vender nas barraquinhas que tenho montado nessa mesma área.
Nos últimos dias não tenho blogado e assim concluo, só para me manter fiel ao aforismo, que não tenho existido. O não existir na blogosfera, parece ter o seu paralelo na vida real ou será o contrário? Mas será que ao menos tenho aproveitado essa folga para viver realmente e para tentar reedificar-me de entre os destroços?
O que me inspira a blogar: a minha vida ou a ausência dela? Convoco a imagem excessiva, certamente bem viva na memória colectiva, do Ground-Zero para dar uma ideia do que por vezes sinto ser a minha não-vida actual: no meu caso, uma extensa área de destroços, para qual têm faltado projectos consistentes de reconstrução, mas sobrado hesitações para dar e vender nas barraquinhas que tenho montado nessa mesma área.
Nos últimos dias não tenho blogado e assim concluo, só para me manter fiel ao aforismo, que não tenho existido. O não existir na blogosfera, parece ter o seu paralelo na vida real ou será o contrário? Mas será que ao menos tenho aproveitado essa folga para viver realmente e para tentar reedificar-me de entre os destroços?
1 Comentários:
Olá Cláudio,
a vida é para ser vivida, sob a pena das nossas reflexões serem uma ilusão sobre a vida e não vida real.
temos de ir em busca dos nossos sonhos, tentar realizar o nosso potencial, e ainda assim inevitavelmente vamos ficar aquém de tudo o que poderíamos fazer, mas o que interessa é que façamos aquilo que gostamos e que nos encontremos a nós mesmos nessa imagem do nosso ser. É claro que se apenas pensarmos e libertarmos o que pensamos isso será aquilo que fizemos. Mas existe também uma vertente prática da vida que não podemos descurar. E essa vertente prática da vida pode trazer-nos tanta ou mais realização. O mesmo já não se verifica relação às relações humanas, temos de fazer um pouco de investimento pessoal para nos identificar-nos com os outros sob pena de acabarmos mesmo sozinhos.
Está tudo dentro de nós. Temos de escolher um caminho para seguir. Mas a capacidade de o sermos felizes no nosso percurso depende largamente de nós.
Espero que realmente aproveites o tempo que não andas aqui pela net para te dedicares a viver a "vida autêntica". Ainda bem que estás a abrir um pouco o teu coração ao mundo... estamos a aprender a ser uns introvertidos um pouco mais extrovertidos... se bem que devo admitir que muitas vezes também gosto de estar no meu mundinho...
Desculpa lá um comment tão grande...
Beijos
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