“School of Rock / Escola de Rock”
.Ontem vi “School of Rock / Escola de Rock”, um filme de Richard Linklater, realizador que tenho em boa conta por ser autor de dois filmes que me marcaram muito: “Before Sunrise / Antes de Amanhecer” e “Before Sunset / Antes do Anoitecer”. Mas não é destes que agora quero falar, até porque se começasse nunca mais parava...
Pelo trailer e pelas críticas que li, estava bem ciente que este era um filme menor na sua filmografia, mas, para minha fruição, pus de lado todas essas ideias pré-feitas e devo dizer que achei muita piada ao filme. O que obviamente para mim funcionou como verdadeiro chamariz foi o seu actor principal. Falo de Jack Black (que num dos extras do DVD, se intitula a si próprio de “Tigre Branco”), e que sem surpresas “enche” o ecrã com o seu desempenho histriónico, transbordante de energia, com a sua entrega incondicional de corpo e alma (na pele de um músico medíocre e de um professor encapotado) a um ideal da música Rock enquanto escape e libertação de todos os grilhões impostos pela sociedade e pelos muitos “Men” (expressão que ele utiliza para significar todo aquele que exerce algum tipo de poder, sejam pais, professores...) que dos seus cargos deliberam à sua vontade as directivas que as massas conformadas não terão senão que obedecer. A exploração do tema rock'n'roll enquanto antídoto para males como o desinteresse e o conformismo não é propriamente novo, mas também não me parece que tentar ser original esteja nos horizontes despretensiosos deste filme. Seria muito bom se, em vez de querer à força toda significar mais partindo de matéria-prima insuficiente, todos os realizadores de pequenas comédias seguissem este exemplo e trabalhassem no sentido de obter um objecto coerente e em conformidade com os ingredientes de partida. Mas isso talvez seja pedir muito...
Foi no “High Fidelity / Alta Fidelidade”, filme de Stephen Frears, que pela primeira vez reparei neste actor, um verdadeiro “cromo”, expressão que aqui utilizo sem qualquer espécie de sentido pejorativo. O acaso ou talvez não, quis que neste mesmo fim-de-semana aterrasse pela primeira vez no meu leitor de cd’s um álbum – Zeppelin III - dos Led Zeppelin. Quem viu o filme “Escola de Rock”, não se esquecerá tão cedo do breve trecho inicial de “Immigrant Song” cantarolada pelo próprio Jack Black. Parti-me a rir com as carantonhas e com a sua entoação de voz à la Robert Plant, enquanto na minha mente tentava contrapor a versão original e a deste “cromo”...
Citando Marcelo Baptista (Crítica do Leitor), trata-se de: "Um filme que mostra a paixão por esta arte que contagia o mundo chamada rock'n'roll." Um filme despretensioso para quem gosta de rock'n'roll e de umas boas risadas...
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Citando Marcelo Baptista (Crítica do Leitor), trata-se de: "Um filme que mostra a paixão por esta arte que contagia o mundo chamada rock'n'roll." Um filme despretensioso para quem gosta de rock'n'roll e de umas boas risadas...
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