Máximas descartáveis
. “Aproveitar cada segundo das nossas vidas como se fosse o último!” Será que quem inventou esta máxima, ou outras idênticas a esta, saberia que as verdades por demais evidentes não dão proveito a ninguém ou a quase ninguém? Facilmente assimiladas, geradoras de um consenso quase instantâneo... para quê? Para minutos depois já não ecoarem em mente alguma, engolidas na voragem dos problemas mundanos? Exercem um efeito semelhante ao dos tónicos em dias de calor intenso: refrescam-nos por uns breves segundos, mas o calor é sempre demais...
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