Sala de espera no meio do nada
.
Sorrimos um ao outro,
à linha que nos separa e que é tão ténue...
Contudo é mais fácil ceder à distância que se interpõe entre nós.
Prolongo a nossa ausência na extensão do descampado,
sonho na solidão desta vasta janela para o mundo.
Abarco com o olhar um cenário fictício de entrega,
mas os corpos quedam-se mudos, desprovidos de intenção,
sem um fulgor que desfie o emaranhado da espera feita torpor.
Um chiar de carris anuncia a despedida.
Nenhuma palavra veio selar o nosso estranho encontro.
Nenhum gesto meu deteve a tua partida...
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Sorrimos um ao outro,
à linha que nos separa e que é tão ténue...
Contudo é mais fácil ceder à distância que se interpõe entre nós.
Prolongo a nossa ausência na extensão do descampado,
sonho na solidão desta vasta janela para o mundo.
Abarco com o olhar um cenário fictício de entrega,
mas os corpos quedam-se mudos, desprovidos de intenção,
sem um fulgor que desfie o emaranhado da espera feita torpor.
Um chiar de carris anuncia a despedida.
Nenhuma palavra veio selar o nosso estranho encontro.
Nenhum gesto meu deteve a tua partida...
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21/5/2003
3 Comentários:
Muito bonito, e sentido.
Beijinhos de Maio.
Sem querer repetir o que a Maria p. disse...palavras muito bonitas. Continua a escrever assim. :)
Um abraço.
Obrigado Maria e Menina Rabisco. Bjinhos
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