quinta-feira, julho 13, 2006

Sala de espera no meio do nada

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Sorrimos um ao outro,
à linha que nos separa e que é tão ténue...
Contudo é mais fácil ceder à distância que se interpõe entre nós.

Prolongo a nossa ausência na extensão do descampado,
sonho na solidão desta vasta janela para o mundo.
Abarco com o olhar um cenário fictício de entrega,
mas os corpos quedam-se mudos, desprovidos de intenção,
sem um fulgor que desfie o emaranhado da espera feita torpor.

Um chiar de carris anuncia a despedida.
Nenhuma palavra veio selar o nosso estranho encontro.

Nenhum gesto meu deteve a tua partida...

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21/5/2003

3 Comentários:


Blogger Maria P. disse...

Muito bonito, e sentido.

Beijinhos de Maio.

13/07/06, 18:48  

Blogger Menina Rabisco disse...

Sem querer repetir o que a Maria p. disse...palavras muito bonitas. Continua a escrever assim. :)

Um abraço.

15/07/06, 12:57  

Blogger Cláudio disse...

Obrigado Maria e Menina Rabisco. Bjinhos

16/07/06, 19:05  

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