quinta-feira, setembro 14, 2006

Calar as dores. Gerir os silêncios.

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"Tu, neste momento, calas palavras contra mim, pelo menos há quatro dias (...) E essas palavras fazem-te mal, tenho a certeza".
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in "Os Cavalos de Tarquínia"de Marguerite Duras.
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3 Comentários:


Blogger ana disse...

Por vezes calar dói mesmo, mas parece a única saída possível ao pensarmos nas consequências que certas palavras podem provocar... há o medo de dores maiores, então vamos gerindo silêncios...

Beijinho

15/09/06, 00:32  

Blogger Cláudio disse...

Se pensarmos sempre nas consequências dos nossos actos, das nossas palavras dificilmente faremos algo das nossas vidas. Temos que ponderar bem em que situações se justifica mesmo calarmo-nos. O medo de dores maiores, a via do silêncio perpetuam-se a si mesmas, se não nos decidirmos a cortar com eles. Quem cala geralmente consente, e sobretudo sente a frustração de calar o que devia realmente ser dito.

Beijinho.

15/09/06, 02:43  

Blogger ana disse...

Eu apenas estava a pensar em situações muito, muito especiais. Porque, sou da mesma opinião calar não leva a lado nenhum, só nos podemos sentir bem quando não vamos contra a nossa vontade. Consentir, calando é muito mau...

Beijinho

16/09/06, 18:37  

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