Montanha-russa
Subo e desço-me como numa montanha-russa. Lento na subida, veloz na descida. Não me sacio apenas com uma volta. Vai daí: torno a subir e a descer-me. E os dias decorrem assim. A desafiar os limites da gravidade. Aos safanões. Sobre carris que descrevem curvas apertadas e loopings que me fazem olhar para baixo como se o solo passasse a ser o meu limite e o céu cessasse de existir. O que vale é que a vertigem dos loopings é passageira.
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