domingo, dezembro 31, 2006

12 passas, para que vos quero?...

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A propósito de se desejarem boas entradas a torto e a direito
**, dei comigo a pensar** que entrar é fácil. É questão de um segundo** apenas, da terra não parar de girar de repente**, de não se levar com a rolha do champanhe num dos olhos** e de não nos engasgarmos com as doze passas. Mais difícil é persistir na luta para que bastantes milhares de segundos depois o novo ano continue a revelar-se bom. 12 passas, para que vos quero?... Uma por cada mês? Mas uma só dá para tanta tanta coisa...

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preferencialmente a direito**...
** sim, de facto até eu me surpreendo por ainda conseguir pensar a estas horas...
** (versão auto-irrisória)
sim, de facto até eu me surpreendo pela raridade do fenómeno em si, independentemente das horas...
** nada de esmiuçar a questão das infinitesimais e o paradoxo de Zenão...

** que dizem os físicos sobre a probabilidade disto suceder? Acho que até eu** sei: ínfima, ínfima...
** desconfiar dos alcoolizados que teimam em querer encetar a garrafa.
** virá agora alguma voz interior dizer-me que também se escreve direito por linhas tortas? Ora ora, não me catequizes...
** eu que ainda não fiz a caderia de Física I, penso cá para mim que uma passita** até que não seria aqui mal empregue, não senhor...
** porque não uma sultana** para a força do desejo ser maior?...
** Espero não ter dado ideias àqueles originais que adoram subir a parada das coisas... Não me apetece nada ser acusado de instigador moral de casos de engasgamentos com doze passas de figo. Entopem-se as glotes e os serviços de urgência em dia supostamente festivo. Não quero isso. Se querem upgrades na tradição, fiquem-se pelas sultanas, como eu.
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1 Comentários:


Blogger magarça disse...

Ao bater da meia noite, ía morrendo asfixiada com uma passa...será um presságio?

21/01/07, 18:31  

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