12 passas, para que vos quero?...
.A propósito de se desejarem boas entradas a torto e a direito**, dei comigo a pensar** que entrar é fácil. É questão de um segundo** apenas, da terra não parar de girar de repente**, de não se levar com a rolha do champanhe num dos olhos** e de não nos engasgarmos com as doze passas. Mais difícil é persistir na luta para que bastantes milhares de segundos depois o novo ano continue a revelar-se bom. 12 passas, para que vos quero?... Uma por cada mês? Mas uma só dá para tanta tanta coisa...
** preferencialmente a direito**...** sim, de facto até eu me surpreendo por ainda conseguir pensar a estas horas...** (versão auto-irrisória) sim, de facto até eu me surpreendo pela raridade do fenómeno em si, independentemente das horas...** nada de esmiuçar a questão das infinitesimais e o paradoxo de Zenão...
** que dizem os físicos sobre a probabilidade disto suceder? Acho que até eu** sei: ínfima, ínfima...** desconfiar dos alcoolizados que teimam em querer encetar a garrafa.** virá agora alguma voz interior dizer-me que também se escreve direito por linhas tortas? Ora ora, não me catequizes...
** eu que ainda não fiz a caderia de Física I, penso cá para mim que uma passita** até que não seria aqui mal empregue, não senhor...** porque não uma sultana** para a força do desejo ser maior?...** Espero não ter dado ideias àqueles originais que adoram subir a parada das coisas... Não me apetece nada ser acusado de instigador moral de casos de engasgamentos com doze passas de figo. Entopem-se as glotes e os serviços de urgência em dia supostamente festivo. Não quero isso. Se querem upgrades na tradição, fiquem-se pelas sultanas, como eu.
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** preferencialmente a direito**...** sim, de facto até eu me surpreendo por ainda conseguir pensar a estas horas...** (versão auto-irrisória) sim, de facto até eu me surpreendo pela raridade do fenómeno em si, independentemente das horas...** nada de esmiuçar a questão das infinitesimais e o paradoxo de Zenão...
** que dizem os físicos sobre a probabilidade disto suceder? Acho que até eu** sei: ínfima, ínfima...** desconfiar dos alcoolizados que teimam em querer encetar a garrafa.** virá agora alguma voz interior dizer-me que também se escreve direito por linhas tortas? Ora ora, não me catequizes...
** eu que ainda não fiz a caderia de Física I, penso cá para mim que uma passita** até que não seria aqui mal empregue, não senhor...** porque não uma sultana** para a força do desejo ser maior?...** Espero não ter dado ideias àqueles originais que adoram subir a parada das coisas... Não me apetece nada ser acusado de instigador moral de casos de engasgamentos com doze passas de figo. Entopem-se as glotes e os serviços de urgência em dia supostamente festivo. Não quero isso. Se querem upgrades na tradição, fiquem-se pelas sultanas, como eu.
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1 Comentários:
Ao bater da meia noite, ía morrendo asfixiada com uma passa...será um presságio?
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