terça-feira, dezembro 19, 2006

As três primeiras regras para a direcção do espírito

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Regra I

A finalidade dos estudos deve ser a orientação do espírito para emitir juízos sólidos e verdadeiros sobre tudo o que se lhe depara.
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Regra II

Importa lidar unicamente com aqueles objectos para cujo conhecimento certo e indubitável os nossos espíritos parecem ser suficientes.
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Regra III

No que diz respeito aos objectos considerados, há que procurar não o que os outros pensaram ou o que nós próprios suspeitamos, mas aquilo de que podemos ter uma intuição clara e evidente ou que podemos deduzir com certeza; de nenhum outro modo se adquire a ciência.

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René Descartes

2 Comentários:


Blogger Paula disse...

bem visto e bem colocado...
Não percebo nada de filosofia, mas tens aqui um excerto da wikipedia (lol) sob o imperativo categórico de Kant:
Kant é provavelmente mais bem conhecido pela sua teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico.

O imperativo categórico, em termos gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com o imperativo hipotético).

As nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo categórico. O imperativo categórico pode ser formulado em três formas, que Kant acreditava serem mais ou menos equivalentes (apesar de opinião contrária de muitos comentadores):

* A primeira formulação (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal".

* A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio".

* A terceira fórmula (a fórmula da autonomia) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais legisladores autónomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis.

:-)

20/12/06, 00:43  

Blogger Cláudio disse...

Eu também só sei que nada sei de filosofia. Ou muito pouco. Mas é uma área que me fascina e quero aprender mais. Paula, obrigado pela citação, deixou-me a pensar. Ainda hei-de "desenkantar" um ou outro livro desse senhor e "dekantar" aqui as impressões dessas leituras. Sorry, mas não pude resistir a estes trocadilhos parolos. :)

21/12/06, 14:35  

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