Fim de dia
.
que regressam da terra santa dos ofícios;
sabres nas mãos dos que seguram sacos
brandidos a expedientes a meia altura
de outros corcéis;
farrapos na botoeira dos fatos;
sevícias que o andar desperta,
de presa a enfiar-se no carro.
O forro de um sorriso,
engomado só para o efeito,
descose-se mal se olha para o lado,
em acusações sem remetente em particular.
Fita-se a vidraça como ao quadro mais belo,
que vale bem o silêncio ao fim dum duelo.
.
Há esgrimas nos olhares dos cruzados
que regressam da terra santa dos ofícios;
sabres nas mãos dos que seguram sacos
brandidos a expedientes a meia altura
de outros corcéis;
farrapos na botoeira dos fatos;
sevícias que o andar desperta,
de presa a enfiar-se no carro.
O forro de um sorriso,
engomado só para o efeito,
descose-se mal se olha para o lado,
em acusações sem remetente em particular.
Fita-se a vidraça como ao quadro mais belo,
que vale bem o silêncio ao fim dum duelo.
23-1-2006
.
0 Comentários:
Enviar um comentário