domingo, dezembro 10, 2006

Tempo em que se morre *

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(...)

Pousas as mãos sobre o meu rosto,
e vais partir
sem nada me dizer,
pois só quiseste despertar em mim
a vocação do fogo ou do orvalho.
E devagar, sem te voltares,
pelos espelhos entras na noite.
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* de Eugénio de Andrade.

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