segunda-feira, janeiro 08, 2007

O geógrafo

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Vermeer, The Geographer
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Curvado como o geógrafo sobre o mapa, sobre o seu mapa pessoal. De olhar suspenso, em plena tentativa de decifração, de redefinição de conceitos, de reposicionamento do eu em função de pontos cardeias objectivos e subjectivos. Olhar fixamente para a textura da parede em frente (um monitor de PC também serve), como se um dos geógrafos precedentes aí tivesse retalhado a compasso um desabafo: ainda está por inventar um GPS interno que de imediato nos dê as coordenadas em períodos de crise.
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3 Comentários:


Blogger Maria P. disse...

Tens razão, estes monitores são autênticos mapas onde se buscam saídas, entradas...caminhos.

Beijinho:)

08/01/07, 22:27  

Blogger Cláudio disse...

Mapas que com alguma facilidade nos conduzem à dissipação, à interrogação vazia, à paralisia de que só se acorda como quando se dá um inexplicável shut down no PC.

Quando o pressentir de novo, mais vale desligar o PC antes que ele me domine os circuitos. É que por ele, caso eu deixasse, não se importava de ficar ligado durante toda a noite, nem que fosse a tocar música... :)

Beijinho.

09/01/07, 03:20  

Blogger Paula disse...

gostei da ideia da invenção do gps interno... sem dúvida que seria uma excelente invenção (deixando a ética de lado):-P

beijinho

17/01/07, 14:29  

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