Os silêncios da fala
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Klimt, Serpents d'eau I (1904)
.São tantos
os silêncios da fala
De sede
De saliva
De suor
Silêncios de silex
no corpo do silêncio
Silêncios de vento
de mar
e de torpor
De amor
Depois, há as jarras
com rosas de silêncio
Os gemidos
nas camas
As ancas
O sabor
O silêncio que posto
em cima do silêncio
usurpa do silêncio o seu magro labor.
Maria Teresa Horta.
2 Comentários:
A intimidade é também feita de silêncios partilhados...
o silêncio encerra em si a possibilidade de ser o mais angustiante e o mais sublime possível. que descobertas bonitas as tuas.
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