Zelda
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Zelda Fitzgerald, Ballet figures
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Zelda Fitzgerald pintava e estudou ballet. Não fazia ideia. Já antes de o saber a considerava uma grande mulher. Um espírito livre, como talvez o dessa rainha cigana fictícia, de nome exótico. (Foi precisamente nessas ficções que a mamã Minnie, ávida leitora, descobriu o nome perfeito para dar à filha.) Infelizmente, no que diz respeito à criação artística, Zelda foi (acho eu que foi) mais ou menos remetida à "sombra" do marido, Francis Scott Fitzgerald, escritor que entrou no cânone literário com The Great Gatsby. Quando se fala dela, vem inevitavelmente à baila, não os seus talentos, mas os loucos anos 20, o álcool, a esquizofrenia. Sobre os seus quadros, um "aparente" véu de silêncio. "Aparente", ou, pode bem dar-se o caso, desatenção minha. Incultura, isso, certamente. Assim, hoje, neste final de tarde, sinto que fiquei um pouco mais rico. Fica-me a bulir cá dentro a ideia de que tamanha energia - e Zelda dava e vendia energia - se pacientemente canalizada em arte, pode de facto dar bons frutos.
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2 Comentários:
Por detrás de um grande homem, está sempre um mulher que há falta de melhores considerações também se quer grande...
Olá!
Sendo particularmente fã do génio literário, F. Scott Fitzgeral, fiquei agradavelmente surpreendida ao conhecer melhor essa veia artística de sua mulher, Zelda. De facto desconhecia essa sua vertente, talvez pela tal "sombra" provocada pelos êxitos literários do seu marido.
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