sexta-feira, abril 06, 2007

O antídoto que re-urge

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Se por enviesados desígnios ou infortúnios acalentasse essa humana esperança que é posta na espera por profetas vindouros, gostava que alguém me desse a ler (neste caso, a reler) o "À Espera de Godot". (Re-)Aprenderia que os profetas, todos sem excepção, se chamam Godot. Sim, o Beckett, entre outras coisas, sempre teve jeito para escolher nomes. E o Beckett, que sabia destas coisas, que diria que qualquer humana esperança é um absurdo, é um dos tais a quem devemos o antídoto para esses arrazoados milagreiros e panaceias. E este chapéu também serve aos PNR's e saudo-Salazares.
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