domingo, abril 01, 2007

Selado

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Quando foi que o homicídio, pela primeira vez, me surpreendeu e cavou fundo em mim os seus projécteis, as suas armas brancas? Desde então o cérebro tem estado selado, juncado de pistas ainda por recolher e analisar, sujeito às mais desleixadas diligências da perícia criminal. Local do crime anos a fio desconsiderado por não sei que autoridades. Apenas mais um caso insolúvel, sem apelo nem agravo, entre os muitos votados ao frio arquivamento.
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