Transe
Há falhas de luz que vêm por bem, mesmo que a meio do "Transe" da Teresa Villaverde (para depois entrar noutra espécie de transe?). Talvez soe estranho, mas agradam-me os ah's! aquando da brusca imersão no escuro, conjugados com a adaptação ciliar e pupilar. A surpresa inicial desvanece-se à medida que se acendem, débeis, as luzes de presença, conferindo à sala uma aura especial, íntima. Da plateia anónima gera-se um burburinho de fundo, quase um convite uníssono para também nós sussurarmos qualquer coisa à pessoa do lado. E foi assim, por um feliz somatório de acasos, que ontem à noite, numa semi-escuridão aconchegante, me desprendi de certas barreiras e entabulei conversa com uma rapariga-anjo, que desde o início da sessão parecia cintilar a meu lado.
3 Comentários:
sortuda... ;)
Um acaso feliz :)
Transe total. Fatal.
Abraço.
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