Um dia
. Queria tanto ter palavras bonitas para partilhar. Julgo saber onde elas se encontram, sei que daí poderia pegar-lhes, mas não ouso. Tenho medo de lhes trair a beleza, a verdade. Não me atrevo a perturbar-lhes a inocência do sono. Mal despertassem, viriam reclamar de mim o que justamente agora não lhes posso dar: senti-las como essências vivas, como mensageiras de bons e grandes sentimentos. Um dia, quando eu acordar para a vida, acordarão elas para mim? Acredito que aí sim, sem manipulações, sem correr o risco de as gastar, tendo eu vivido, amadurecido até, merecê-las-ei finalmente. .
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