Não eu, apesar das rimas
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Amiúde exasperava-se com algumas das tiradas insólitas do seu amigo. Havia uma em particular que a deixava em estado de ebulição: se ela pronunciasse uma palavra terminada em «ão», ele de imediato emparelhava-lhe um despropositado «Napoleão». Não em tributo ao homem e aos seus feitos, mas movido pelo jogo infantil da rima. E o facto de ela gostar de poesia só complicava a situação.
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